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AMOR ENTORPECENTE III

  • eraquaseamor
  • 18 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de mar. de 2021

Domingo... Maria Val acorda assustada, celular jogado no chão, tocando sem parar. Na tela, a foto do Luciano demonstrava que ele ainda não havia desistido de conquistar a apresentadora.


Ainda com voz de sono, Maria Val atende o telefone, sem se esquecer do turbilhão que havia passado no dia anterior. Ela ainda carregava a dúvida: Marina era ou não a namorada de Luciano?


Em menos de 24 horas, aquele relacionamento de sonhos havia se tornado um pesadelo... Aparece uma nova mulher entre eles; Luciano tenta se explicar para Maria Val; as explicações não convencem e Luciano vai embora. Foi uma noite difícil para ela.


Ao telefone, Luciano diz: " Seu uber já está agendado para às 10h40. Pegue o ônibus de 11h e desça na parada da terceira cidade. Já está tudo pago e reservado. Estarei te esperando lá. Eu não vou desistir de você". E desligou.


Maria Val tomou café refletindo se deveria ou não fazer o que Luciano pediu. Afinal de contas, aquela história não estava bem explicada.


Ela decidiu ir. Era a chance de resolver tudo isso de uma vez por todas.


Se encontraram na cidade combinada. Entraram no carro e seguiram para a charmosa cidade de Tiradentes. Suite luxo do hotel mais requintado da cidade. Vinhos das mais diversas nacionalidades já os aguardavam na cabeceira da cama. Da varanda, uma vista inexplicável para as montanhas e para as casas daquela cidade histórica. Ambiente favorável para um romance...


Deitados na grama do jardim do hotel, pareciam duas crianças. E um primeiro sinal de que nada era o que parecia ser.


Luciano dá um beijo demorado em Maria Val e acariciando seus cabelos, ele diz:


"Aquela moça é louca. Não acredite no que ela diz. Eu amo você e ninguém mais vai te amar como eu. Sabe por quê?"


Maria Val, em silêncio, espera a resposta de Luciano:


"Porque você não é tão importante para as pessoas quanto pensa que é..."


Sem tempo nem para responder, Luciano se levanta de repente e puxa Maria Val pelo braço, como se não tivesse dito nada. Como se a felicidade reinasse naquele ambiente carregado e sombrio que se formou.


"Vamos curtir a cidade, meu amor! Quero te levar no melhr e mais elegante restaurante daqui"


"Mas, Luciano! Eu não posso ir assim. Estou de chinelo e moletom"


"Não faz mal, minha querida" (passando a mão pelos cabelos da amada) "eu gosto de você assim"


E foram....


No restaurante, a melhor gastronomia e vinhos... muitos vinhos. Maria Val estava feliz... Com o celular postava nas redes sociais tudo o que acontecia. Queria dividir com o mundo a alegria e o perdão que sentia naquele momento. Marina já tinha ficado no passado. Val não queria mais pensar nisso.


Depois de muitas e muitas taças de vinho, o celular de Maria Val acaba a bateria. E sem perceber que assinava, ali, sua sentença de sofrimento e julgamentos, ela pede para colocar a senha das redes sociais dela no celular de Luciano.


Naquele momento, Maria Val vendeu a alma para o diabo...


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