28 HORAS
- eraquaseamor
- 5 de jul. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 17 de mar. de 2021
Coisas do destino. Três casamentos fracassados, uma casa na beira da praia e um drink especial. Este era o fio condutor de uma noite despretenciosa de quem ainda amargava as dores de um amor destruído.
Fran era uma mulher independente, bem resolvida, que sabia usar do charme para provocar. Mas era daquelas que já não acreditava mais em amor, companheirismo e parceria. Augusto era um ex combatente de guerra, esteve diante da morte por várias vezes. Aprendeu sobre a vida percorrendo campos minados, armas em punho e adrenalina no limite. Rômulo era o oposto dos dois. Doce, romântico, carinhoso e reservado. Era o melhor amigo de Fran e sabia, como ninguém, cada segundo da vida daquela mulher.
O mar era a única testemunha daquele encontro. A intenção era conversar, ouvir e desabafar para tirar o peso dos corações dilacerados. Entre um drink e outro, a conversa fluía tranquila e leve como a brisa que insistia em acariciar aquele trio.
A cada hora, aquele encontro se tornava ainda mais isolado do mundo. E o que acontecia da porta pra fora já não fazia mais sentido para eles. O mundo parou. Eram os três, a lua e o mar.
Rômulo desafiou Fran numa brincadeira. E a moça aceitou o desafio. Os dois caíram no chão e, cara a cara, um beijo surgiu sem perceberem.
E foi um beijo tão mágico. Tão diferente de tudo que os dois já haviam experimentado. A vontade era de que ele não acabasse mais.
E naquele beijo, Rômulo e Fran foram para a cama, dormir abraçados, aconchegados num carinho que a tempos não experimentavam. E assim, adormeceram.
Fran acordou de madrugada com Augusto lhe trazendo uma blusa mais confortável para dormir. Ela agradeceu o cuidado com um sorriso à meia luz e um beijo molhado. E adormeceu.
Acordou abraçada com Augusto e já não sabia mais onde Rômulo estava. Levantou, descalça e foi percorrer a casa até encontrar Rômulo em outro quarto.
Pegou Rômulo delicadamente pelo braço e o levou para a cama. E dormiram os três... abraçados.
Na manhã seguinte, Fran acordou com a claridade que vinha da janela. Augusto ainda dormia e Rômulo já não estava mais no quarto.
Fran desceu as escadas e, da varanda, viu o mar tão lindo... Lindo como Rômulo, que sorria ao mostrar o café da manhã preparado com carinho. Fran se sentia feliz e acolhida.
Logo, Augusto também desceu e com um olhar penetrante mostrou para Fran o quanto estar com ela era especial e mágico.
A moça subiu para organizar o quarto onde haviam dormido. E tudo já estava organizado, limpo e aconchegante. Augusto já havia arrumado.
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